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SINDISCOSE cobra do CRESS inclusão de perdas salariais acumuladas no orçamento de 2026

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O Sindicato dos Servidores em Conselhos e Ordens de Fiscalização Profissional e Entidades Coligadas e Afins do Estado de Sergipe (SINDISCOSE) protocolou, nesta segunda-feira (22), o Ofício nº 118/2025 junto ao Conselho Regional de Serviço Social de Sergipe (CRESS 18ª Região). No documento, o sindicato solicita que sejam incluídas no orçamento de 2026 as perdas salariais acumuladas entre os anos de 2021 e 2025, bem como o INPC do ano de 2026.

De acordo com o levantamento, as perdas chegaram a 11,56%. Isso porque, ao longo dos últimos cinco anos, apesar da assinatura de Acordos Coletivos de Trabalho, os percentuais de reajuste foram insuficientes para acompanhar a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

Em 2021, houve recomposição integral, mas já em 2022 o reajuste foi de 8%, frente a uma inflação de 10,16%, gerando a primeira defasagem. A situação se agravou nos anos de 2023 e 2024, quando não houve qualquer reposição, mesmo com o INPC acumulando 5,93% e 3,70%, respectivamente. Em 2025, o reajuste de 5% foi aplicado, mas apenas compensou parcialmente o INPC de 4,77%, sem recuperar as perdas anteriores.

Segundo o presidente do SINDISCOSE, Igor Baima, esse acúmulo de defasagem compromete o poder de compra da categoria e a própria dignidade dos servidores:

“A recomposição pelo INPC não é um benefício, mas uma necessidade. Sem ela, o salário se torna insuficiente, aprofundando desigualdades e comprometendo o contrato social que garante a valorização do trabalho e a estabilidade dos servidores e servidoras”.

O sindicato reforça que a inclusão das perdas históricas no orçamento de 2026 é fundamental para corrigir a defasagem e assegurar condições dignas de trabalho para a categoria.

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