No próximo sábado, 29 de maio, movimentos sociais e sindicais se concentram (com distanciamento social, álcool 70% e uso de máscara) a partir das 8h na praça dos mercados para uma marcha e a palavra de ordem é pelo Fora Bolsonaro.
O ato também será de repúdio a ação truculenta e ilegal de despejo da Ocupação João Mulungu no último domingo, 23.
Não foi somente a Covid-19 que matou mais de 444 mil pessoas no Brasil sendo que 4859 delas moravam em Sergipe, mas sim o governo Bolsonaro com sua política de morte contra o povo brasileiro. Podemos dizer que, no Brasil, o presidente é pior que o vírus.
Os depoimentos prestados na CPI da Covid demonstram que o governo federal poderia ter evitado boa parte das mortes se tivesse comprado lotes de vacina ainda em 2020.
Mas além de vermos, por parte do governo federal, de uma ação de desdém com gravidade da pandemia ainda vemos em curso uma política que preza pela privatização do patrimônio público (venda da Petrobrás, Eletrobrás) e destruição dos serviços públicos com a reforma administrativa. Soma-se a isso, ao valor insuficiente do auxílio emergencial e a falta de uma política para manter o trabalho e a renda, incluindo o abandono aos micros, pequenos e médios empresários.
E é, cada vez mais, um projeto de destruição da vida da classe trabalhadora, dos indígenas, quilombolas, dos negros e negras que morrem aos milhares, todos os dias, vítima da negação da ciência, da incompetência na gestão e da indiferença de um governo que coloca, sempre, o lucro acima da vida.
O Brasil não é vítima de incompetência, mas sim de um projeto de destruição da soberania e de sua população.
Por isso, Aracaju se soma as ações empreendidas em todo o Brasil na luta pelo Fora Bolsonaro, por vacina para todos já, contra a fome e auxílio emergencial de R$600.
Fonte: CUT Sergipe